TEORIA DA LITERATURA: A POESIA
Sobre a metodologia da leitura crítica, é CORRETO afirmar que:
A análise literária comporta dois momentos ou etapas: a análise propriamente dita e a interpretação.
A crítica literária tem por objetivo promover a explicação da literatura, o motivo de sua existência e o que ela almeja.
A análise de um texto literário deve buscar elementos em si mesma, não recorrendo em nenhum outro elemento. A leitura de uma obra, por ela mesma, já é suficiente para a análise.
O leitor crítico deve procurar sair de dentro das fronteiras da crítica literária, caso queira fazer uma boa análise.
A explicação é a parte mais importante da análise de uma obra literária, porque vai de encontro ao que o autor quis dizer na obra.
Faça a análise estrutural da estrofe a seguir:
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
(Fernando Pessoa. Autopsicografia. In: Obra completa. Porto: Lello & Irmãos, 1975, p. 255. )
Com base em seus estudos, assinale a alternativa correta:
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas é ABAB.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABAB.
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são redondilha menor e o esquema de rimas ABAB.
Leia o texto a seguir:
De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.)
Podemos classificar esse poema como:
Ode
Soneto Inglês
Elegia
Balada
Soneto italiano
Sobre a diferença entre Metáfora e Metonímia, analise as afirmações que seguem:
I- Enquanto a metáfora estabelece uma relação de similaridade entre duas ideias ou entre dois objetos, trabalha com os traços semânticos comuns entre duas ideias, a metonímia trabalha com uma relação de contiguidade entre elas, ou seja, as ideias estão relacionadas por proximidade, uma ao lado da outra.
II- A metonímia expressa um elemento através da nomeação de um outro, mas que a ele está ligado por natureza. Por isso, Candido pôde dizer que entre os elementos se estabelece uma relação objetiva, não imaginada.
III- Nelly Novaes Coelho afirmou que enquanto a metáfora é um processo que transfigura o imaginário, a metonímia é um processo não-transfigurador do real: permanecem no plano real, concreto, existente.
IV- Heinrich Lausberg disse que elas se baseiam numa relação real e não mentada, portanto, não comparativa, como é o caso da metáfora.
V- Tanto a metonímia quanto a metáfora são processos de formação de imagens de âmbito sintagmático.
São CORRETAS as alternativas contidas apenas em:
I, II, IV.
I, II, III.
II, IV, V.
III, IV, V.
I, III, V.
Leia o fragmento a seguir, retirado do Sermão de Santo António aos Peixes, do Pe. António Vieira:
"O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
A figura presente neste fragmento é:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
A análise literária comporta dois momentos ou etapas: a análise propriamente dita e a interpretação.
A crítica literária tem por objetivo promover a explicação da literatura, o motivo de sua existência e o que ela almeja.
A análise de um texto literário deve buscar elementos em si mesma, não recorrendo em nenhum outro elemento. A leitura de uma obra, por ela mesma, já é suficiente para a análise.
O leitor crítico deve procurar sair de dentro das fronteiras da crítica literária, caso queira fazer uma boa análise.
A explicação é a parte mais importante da análise de uma obra literária, porque vai de encontro ao que o autor quis dizer na obra.
Faça a análise estrutural da estrofe a seguir:
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
(Fernando Pessoa. Autopsicografia. In: Obra completa. Porto: Lello & Irmãos, 1975, p. 255. )
Com base em seus estudos, assinale a alternativa correta:
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas é ABAB.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABAB.
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são redondilha menor e o esquema de rimas ABAB.
Leia o texto a seguir:
De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.)
Podemos classificar esse poema como:
Ode
Soneto Inglês
Elegia
Balada
Soneto italiano
Sobre a diferença entre Metáfora e Metonímia, analise as afirmações que seguem:
I- Enquanto a metáfora estabelece uma relação de similaridade entre duas ideias ou entre dois objetos, trabalha com os traços semânticos comuns entre duas ideias, a metonímia trabalha com uma relação de contiguidade entre elas, ou seja, as ideias estão relacionadas por proximidade, uma ao lado da outra.
II- A metonímia expressa um elemento através da nomeação de um outro, mas que a ele está ligado por natureza. Por isso, Candido pôde dizer que entre os elementos se estabelece uma relação objetiva, não imaginada.
III- Nelly Novaes Coelho afirmou que enquanto a metáfora é um processo que transfigura o imaginário, a metonímia é um processo não-transfigurador do real: permanecem no plano real, concreto, existente.
IV- Heinrich Lausberg disse que elas se baseiam numa relação real e não mentada, portanto, não comparativa, como é o caso da metáfora.
V- Tanto a metonímia quanto a metáfora são processos de formação de imagens de âmbito sintagmático.
São CORRETAS as alternativas contidas apenas em:
I, II, IV.
I, II, III.
II, IV, V.
III, IV, V.
I, III, V.
Leia o fragmento a seguir, retirado do Sermão de Santo António aos Peixes, do Pe. António Vieira:
"O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
A figura presente neste fragmento é:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas é ABAB.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são decassílabos e o esquema de rimas ABAB.
Os versos são redondilha maior e o esquema de rimas ABBA.
Os versos são redondilha menor e o esquema de rimas ABAB.
Leia o texto a seguir:
De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.)
Podemos classificar esse poema como:
Ode
Soneto Inglês
Elegia
Balada
Soneto italiano
Sobre a diferença entre Metáfora e Metonímia, analise as afirmações que seguem:
I- Enquanto a metáfora estabelece uma relação de similaridade entre duas ideias ou entre dois objetos, trabalha com os traços semânticos comuns entre duas ideias, a metonímia trabalha com uma relação de contiguidade entre elas, ou seja, as ideias estão relacionadas por proximidade, uma ao lado da outra.
II- A metonímia expressa um elemento através da nomeação de um outro, mas que a ele está ligado por natureza. Por isso, Candido pôde dizer que entre os elementos se estabelece uma relação objetiva, não imaginada.
III- Nelly Novaes Coelho afirmou que enquanto a metáfora é um processo que transfigura o imaginário, a metonímia é um processo não-transfigurador do real: permanecem no plano real, concreto, existente.
IV- Heinrich Lausberg disse que elas se baseiam numa relação real e não mentada, portanto, não comparativa, como é o caso da metáfora.
V- Tanto a metonímia quanto a metáfora são processos de formação de imagens de âmbito sintagmático.
São CORRETAS as alternativas contidas apenas em:
I, II, IV.
I, II, III.
II, IV, V.
III, IV, V.
I, III, V.
Leia o fragmento a seguir, retirado do Sermão de Santo António aos Peixes, do Pe. António Vieira:
"O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
A figura presente neste fragmento é:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
Ode
Soneto Inglês
Elegia
Balada
Soneto italiano
Sobre a diferença entre Metáfora e Metonímia, analise as afirmações que seguem:
I- Enquanto a metáfora estabelece uma relação de similaridade entre duas ideias ou entre dois objetos, trabalha com os traços semânticos comuns entre duas ideias, a metonímia trabalha com uma relação de contiguidade entre elas, ou seja, as ideias estão relacionadas por proximidade, uma ao lado da outra.
II- A metonímia expressa um elemento através da nomeação de um outro, mas que a ele está ligado por natureza. Por isso, Candido pôde dizer que entre os elementos se estabelece uma relação objetiva, não imaginada.
III- Nelly Novaes Coelho afirmou que enquanto a metáfora é um processo que transfigura o imaginário, a metonímia é um processo não-transfigurador do real: permanecem no plano real, concreto, existente.
IV- Heinrich Lausberg disse que elas se baseiam numa relação real e não mentada, portanto, não comparativa, como é o caso da metáfora.
V- Tanto a metonímia quanto a metáfora são processos de formação de imagens de âmbito sintagmático.
São CORRETAS as alternativas contidas apenas em:
I, II, IV.
I, II, III.
II, IV, V.
III, IV, V.
I, III, V.
Leia o fragmento a seguir, retirado do Sermão de Santo António aos Peixes, do Pe. António Vieira:
"O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
A figura presente neste fragmento é:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
I, II, IV.
I, II, III.
II, IV, V.
III, IV, V.
I, III, V.
Leia o fragmento a seguir, retirado do Sermão de Santo António aos Peixes, do Pe. António Vieira:
"O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
A figura presente neste fragmento é:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
Símile.
Comparação.
Metáfora.
Alegoria.
Símbolo.
Relacione o processo intensificador da linguagem poética predominante nos fragmentos a seguir:
( 1 ) Anáfora
( 2 ) Aliteração
( 3 ) Onomatopeia
( 4 ) Paralelismo
( ) "Acorda, Maria, é dia de matar formiga de matar cascavel de matar estrangeiro de matar irmão de matar impulso de se matar". (Carlos Drummond de Andrade)
( ) "Passa tempo Tic-tac Tic-tac Passa hora chega logo Tic-tac Tic-tac E vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa Nem demora (…) (Vinícius de Morais)
( ) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta… (Cecília Meireles)
( ) A tua linda voz de água corrente Ensinou-me a cantar... e essa canção Foi ritmo nos meus versos de paixão, Foi graça no meu peito descrente. (Florbela Espanca)
A sequência CORRETA está em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
3412
4123
2341
1324
1234
Leia a estrofe, a seguir, da letra da música “Clara”, de Caetano Veloso, e responda ao que se pede.
Quando a manhã madrugava
calma
alta
clara
Clara morria de amor
Identifique qual o recurso sonoro utilizado pelo poeta e procure verificar se há alguma relação entre o som e o sentido.
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
Reiteração
Aliteração
Assonância
Onomatopeia
Anáfora
Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.
Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.
O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.
O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.
O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição
Sobre o estudo da literatura não poder ser divorciado da crítica, que é o julgamento de valor, analise as afirmações que seguem:
I. Não há como analisar uma obra literária e deixar a questão da valoração dessa obra para um outro momento.
II. Não há como analisar a estrutura sem fazer referência à questão da qualidade da estrutura.
III. Ao analisarmos um romance em que há incorporação de ideias, não há como ignorar a questão de saber se elas foram ou não incorporadas corretamente.
IV. Uma obra de arte literária é apenas uma estrutura a ser analisada descritivamente, ou seja, a análise completa da estrutura de uma obra literária esgota a tarefa do estudo literário, porque é impossível compreender e analisar qualquer obra de arte sem referência aos valores.
V. Se as ideias não foram devidamente assimiladas na estrutura, se elas continuam a existir na obra como existiam fora dela, a análise de sua estrutura acaba conduzindo indiscutivelmente à conclusão de que se trata de uma obra mal realizada artisticamente.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
O enfraquecimento da percepção
A fragmentação da experiência
Descrição minunciosa da realidade.
A dissolução da memória
O desgaste da intuição